O gato era minúsculo e arisco, estava morrendo de medo, mal sabia andar. O que eu poderia fazer? Encontre um bebê na sua porta e me responda. Com 22 anos eu já não guardava ódio ou rancor dos felinos, até aprendi a viver harmoniosamente com eles. Então eu peguei e corri direto pro meu quarto. Minha irmã e o namorado estavam lá e esconderam o gato por causa da minha mãe. Fui checar e ela já estava quase dormindo. Claro que ela deu um super chilique quando descobriu e falou um monte de coisas do tipo #@$%#!!!%#¨¨&**. Normal.
No meio dessa histeria dela, ela não conseguiu me ouvir dizer que eu não pretendia de maneira alguma ficar com o bichano. E realmente, não é a minha praia me prender e ser responsável por outra vida além da minha. Mas enquanto ele estivesse sob meu teto, é minha responsabilidade. E outra, já tínhamos uma cã maluca em casa, a Lola, e ela era mais do que o suficiente.
O gato é muito engraçadinho, grafite com listras pretas, cabia na palma da minha mão. O que fazer agora? Dar leite, um nome e começar a anunciar a doação de um filhote.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
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